Operação está sendo comandada pelo delegado Lindomar Tóffoli

A Delegacia Fazendária de Mato Grosso (Defaz) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (11), a “Operação Sodoma 2”, que combate fraudes no Programa de Incentivos Fiscais em Mato Grosso (Prodeic).

De acordo com o delegado Lindomar Tóffoli, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e também de prisões.

Entre os presos, segundo o próprio Toffoli, está o ex-secretário de Administração Cezar Zilio, que comandou a Pasta entre os anos de 2011 e 2013, na gestão de Silval Barbosa.

Os outros mandados foram cumpridos contra os ex-secretários Pedro Nadaf (Casa Civil) Marcel de Cursi (Fazenda), além do proprietário de uma empresa de emprésitmos consignados, identificado como Wilian, e uma quinta pessoa.

As supostas fraudes no Prodeic já levaram às prisões do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), e de Nadaf e Marcel de Cursi, presos desde setembro e 2015.

Réu, dono de gráfica é conduzido coercitivamente (atualizado às 9h05)

O empresário Antonio Roni de Lis, que foi conduzido coercitivamente

O empresário Antônio Roni de Liz, da gráfica De Liz Ltda., acaba de chegar na Delegacia Fazendária. Ele foi conduzido coercitivamente para depor.

Conhecido como Roni, o empresário é réu e acusado de participar de um esquema de fraudes em licitações de materiais gráficos na Assembleia Legislativa.

Ele foi alvo de bloqueio de bens, juntos com outros reus, que chegou à cifra de R$ 37 milhões.

Dono da Intergraf e ex-diretor do DAE de VG também é conduzido coercitivamente (atualizado às 9h21)

Outro dono de gráfica, e também réu por suposto esquema na Assembleia, Evandro Gustavo Pontes da Silva, também acaba de chegar à Delegacia Fazendária para depor. Ele é dono da E. G. P. da Silva – ME (Intergraf Gráfica e Editora), e teve bens bloqueados, recentemente, ate o valor de R$ 2.315.907,72.

O empresário Evandro da Silva (de camisa lilás) chega à Defaz

Evandro foi presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Várzea Grande, durante a gestão do prefeito cassado Wallace Guimarães.

Ele também foi coordenador financeiro da campanha de Wallace, em 2012, e teve seus sigilos quebrados pela Justiça, onde foi confirmada a prática de “caixa 2” – o que levou a cassação do então prefeito.