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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), admitiu a possibilidade de disputar, novamente, a presidência na eleição da próxima Mesa Diretora, marcada para setembro de 2016.
Anteriormente, ele apenas havia confirmado uma “dobradinha” com o deputado Eduardo Botelho (PSB), que atualmente é vice-presidente da Casa e já lançou sua pré-candidatura à presidência.
Segundo Maluf, ainda não há nada definido, apenas que seu objetivo é dar continuidade ao que vem trabalhando na Mesa.
“Quero dar continuidade ao meu trabalho, seja como presidente, como secretário. Há uma tendência de nós unificarmos com o grupo do Botelho. Até porque o Botelho participou da eleição do governador. A decisão será construída”, disse.
“Mas em um processo eleitoral de Mesa Diretora, até o último dia pode haver mudanças. Já vi acontecer isso aqui na Assembleia várias vezes. Mas a minha vontade pessoal é continuar na Mesa”, afirmou.
Segundo Maluf, há deputados que apoiam sua reeleição à presidência. Entretanto, ressaltou a importância de haver alternância no principal cargo da Mesa Diretora.
“Eu ainda não conversei com o Botelho. O que há é alguns deputados me estimulando a me recandidatar. Vou me candidatar, mas se é a presidente ou secretário, ainda precisamos conversar”, disse.
“Acredito que é interessante que a presidência sofra uma alternância, até porque um dos motivos dos desgastes da Assembleia foi a permanência por muito tempo de pessoas a frente da presidência”, afirmou.
“Alternância é fundamental”
O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB), que é pré-candidato à presidência da Assembleia, preferiu não comentar a possibilidade de a candidatura de Maluf ser favorável a sua chapa, já que pode haver um racha entre o tucano e Botelho.
No entanto, ressaltou a importância da alternância de poder no Legislativo.
“Não quero olhar dessa forma. Só acho que a alternância é fundamental em qualquer lugar, principalmente no Legislativo, na condução da Mesa Diretora. O Maluf tem todas as condições de pleitear qualquer cargo na Mesa. Ele é o presidente, teve avanços no seu período, mas a alternância foi o compromisso que todos fizemos quando o elegemos”, disse.
“Então, a decisão é pessoal e tem que ser respeitada, porque ele pode ser candidato. E acho que isso é uma questão que ele deve resolver com o Botelho, que é o pré-candidato que estava construindo uma chapa”, completou.