- Cuiabá
- QUINTA-FEIRA, 9 , JANEIRO 2025
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O prefeito Mauro Mendes recebeu no fim da tarde desta quarta-feira (27), um grupo de 11 médicos de diversas unidades do município, como UPA e policlínicas, para debater reivindicações da categoria e também melhorias no sistema público de saúde da Capital.
A reunião ocorreu menos de 20 horas depois do encerramento da greve patrocinada pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) que durou 52 dias. Essa reunião marcou a reabertura do diálogo da prefeitura com a categoria. O encontro contou também com as presenças dos secretários de Saúde, Ary Soares; de Governo e Comunicação, Kleber Lima; e do procurador geral do município, Rogério Gallo.
Durante o encontro o prefeito reiterou aos médicos a disposição da prefeitura em dialogar com os profissionais da saúde, bem como com todas as demais categorias de servidores públicos, porém, desde que esse diálogo seja respeito, profícuo e objetive o interesse público. “Todos nós, gestores e servidores, não podemos perder de vista que nosso maior objetivo é melhorar as condições de vida das pessoas que vivem na cidade”, frisou Mauro Mendes.
O prefeito considerou justas algumas das reivindicações da categoria, mas que é preciso haver diálogo e não radicalização, como tem acontecido com a diretoria do sindicato, que em um ano tentou levar a frente quatro paralisações, todas elas consideradas ilegais pela justiça.
Os médicos reconheceram que o radicalismo do sindicato prejudicou o diálogo com a prefeitura e trouxe prejuízos à população, e se dispuseram a manter aberto o canal de diálogo com a prefeitura.
Nos próximos dias outras reuniões devem acontecer para discutir as reivindicações da categoria médica.
Notificação
A Procuradoria Geral do Município recebeu na tarde desta quarta o ofício do Sindimed-MT informando sobre a deliberação da assembleia que decidiu, por maioria de 25 votos contra 6, encerrar a greve. No documento, a presidente do sindicato, Eliana Siqueira, admite que a entidade manteve a greve no período de 03 de março a 26 de abril. A greve foi julgada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.