• Cuiabá
  • SEXTA-FEIRA, 10 , JANEIRO 2025
  • (65) 99245-0868
12/07/2016 - 09:35

MT é o segundo Estado que mais gasta com duodécimo, diz WS

Líder do Governo afirma que, se repasses baixassem para média nacional, Governo economizaria R$ 500 milhões

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos (PSDB), voltou a criticar o montante repassado aos poderes e instituições do Estado, por meio do duodécimo (repasses constitucionais).

 

Segundo ele, um estudo realizado pelo Conselho Nacional dos Secretários Estaduais do Planejamento (Conseplan) revelou que Mato Grosso é o segundo Estado com maior percentual de repasses.

 

“Mato Grosso é o segundo que mais gasta em duodécimo aos demais poderes. Se baixássemos da segunda posição para a média nacional, teríamos uma economia de R$ 500 milhões por ano”, disse.

 

A discussão deve voltar à tona em agosto, quando a Assembleia Legislativa retornar do recesso e começar a discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.

 

A peça orçamentária, enviada em maio pelo governador Pedro Taques (PSDB), propõe um corte de 15% no duodécimo dos poderes e instituições do Estado.

 

Se baixássemos da segunda posição para a média nacional, teríamos uma economia de R$ 500 milhões por ano

Desde então, os chefes dessas instituições têm criticado a decisão do Executivo e defendido que o orçamento seja o mesmo de 2016.

 

“Essa questão tem aflorado. O Governo já encaminhou à Assembleia a proposta da LDO, com redução linear de 15%. Os servidores cobram duramente isso, e o interessante é que possamos colocar essa discussão no bojo do pacto por Mato Grosso”, afirmou Wilson.

 

“É aquilo que tenho falado de juízo fiscal. Chegou a hora de Mato Grosso se encontrar, sentar, abrir os números com total transparência e juntos construirmos políticas públicas definitivas para o Estado. O cobertor é curto, não adianta puxar para os pés, porque descobre a cabeça”, disse.

 

Segundo o projeto da LDO 2017, somente o Legislativo terá direito a R$ 381 milhões de orçamento. Para Wilson Santos, não há necessidade desse montante.

 

“Isso é consequência de anos e mais anos de erros, de equívocos fiscais. Acho que chegou o momento de mudança, não dá mais. Por isso, o Governo propõe um pacto, onde se discuta toda sua arrecadação e todo o gasto”, afirmou.

 

“O Estado conseguiu investir menos de 1%. Isso é muito complicado. Um Estado que gastou mais de 99% para dentro… A sociedade precisa de leitos de UTIs, pontes de concreto, estradas asfaltadas, duplicadas. Mas teve menos de 1% para investir na sociedade. Isso é um Estado completamente equivocado, um Frankenstein”, completou.

+