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16/11/2016 - 09:25

Secretário diz “torcer” para que conselheiro entre na política

Paulo Taques afirma que experiência de Antônio Joaquim engrandece debate em Mato Grosso

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou que vê “com bons olhos” a possibilidade do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Antônio Joaquim, retornar à política partidária em Mato Grosso. Joaquim anunciou sua aposentadoria para o ano que vem.

Após 17 anos como conselheiro, as especulações de bastidores são de que ele poderá sair candidato ao Governo do Estado em 2018.

Taques relembrou uma reunião com o conselheiro e o governador Pedro Taques (PSDB), em que falaram sobre as pretensões do presidente do TCE.

“Nós dissemos: ‘conselheiro, torcemos para que o senhor venha [para a política partidária], pois a experiência que o senhor tem e a forma com que participou da vida pública só irão engrandecer o mundo político’”, disse.

Vejo com muito bons olhos a vinda dele, como de qualquer outro cidadão

“Vejo com muito bons olhos a vinda dele, como de qualquer outro cidadão”, completou.

Discurso amenizado

O secretário, em setembro passado, chegou a criticar algumas declarações do presidente do TCE. Na ocasião, Joaquim afirmou que o governador deveria “assumir o protagonismo” em relação às obras paradas do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

O chefe da Casa Civil, por sua vez, questionou as motivações das críticas feitas ao Governo, apontando “viés eleitoral”.

Agora, no entanto, Taques amenizou o tom e elogiou a postura do conselheiro, mesmo após o TCE-MT apresentar um levantamento que apontou o atraso no repasse de R$ 59 milhões para o financiamento da saúde nos municípios, no período de janeiro a setembro de 2016.

“O TCE tem feito auditorias em tempo real na nossa gestão. Isso é bom, pois indica erros logo quando estão ocorrendo. Essa nova postura do tribunal é altamente benéfica à gestão pública”, declarou.

“É um modelo de fiscalização que está sendo inaugurado por esse tribunal, absolutamente correto, na medida em que vai impedir possíveis erros, inclusive da nossa administração. Imagine se essas auditorias que estão sendo feitas agora fossem um modelo adotado anteriormente. Será que o erro do VLT avançaria tanto? É uma postura que merece nosso elogio, pois é uma mudança correta”, afirmou.

Uso do Tribunal

Nesta semana, Antônio Joaquim confirmou seu desejo em se aposentar, mas ressaltou que não irá usar o TCE-MT como palanque eleitoral para uma eventual disputa de cargo eletivo, nas eleições de 2018.

“Essa especulação está na mídia e não dá para esconder. Mas quero dizer às pessoas que se preocupam com isso que jamais vou utilizar o TCE de forma indevida”, disse Joaquim.

Fonte: http://www.midianews.com.br/

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