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18/10/2017 - 10:29

Associação MT de Dislexia agradece Botelho por campanha da ALMT

Apoio foi fundamental à visibilidade sobre a síndrome. Campanha teve repercussão nacional

Deputado Botelho www.facebook.com

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Membros da Associação Mato-grossense de Dislexia agradeceram a campanha publicitária sobre os transtornos causados pela dislexia, realizada pela equipe de Marketing da Assembleia Legislativa, sob a coordenação da Secretaria de Comunicação da ALMT. O agradecimento foi feito ao presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (PSB), na manhã desta segunda-feira (16), na sala de reuniões da Presidência.

A campanha Dislexia começou em julho deste ano e teve repercussão nacional, sendo referência para alertar a população sobre a síndrome que aflige pelo menos 10% da população brasileira, sendo que a maioria não é diagnosticada, pois depende de uma equipe multidisciplinar para avaliar os sintomas.

“Foi uma caminhada muito difícil, com pouca visibilidade. Mas, Mato Grosso vive um grande momento porque a Assembleia tem sido enormemente parceira, sendo elogiada em todo Brasil pela campanha tão importante que está mudando a vida de muitas crianças. Isso demostra que não estamos sozinhos, a campanha nos transmite acolhimento”, comemorou a presidente da Associação Mato-grossense de Dislexia, Gabriele Andrade. A associação foi fundada em 2015 e tem 50 famílias cadastradas.

Acompanhado da secretária de Comunicação, Rosemeire Felfili, o presidente Botelho reafirmou o compromisso da Casa de Leis em estar cada vez mais próxima do cidadão. Ressaltou as dificuldades que a sua família vivenciou até que um dos irmãos fosse diagnosticado com dislexia.

“Meu irmão teve a síndrome, mas a época o nível de informação era muito ruim. Hoje, vemos a importância de campanhas como essa que levam informação à população. É obrigação da Assembleia estar junto da sociedade, temos outras campanhas como a arrecadação de alimentos para ajudar quem precisa e estamos abertos às novas ideias”, discursou Botelho, ao parabenizar a equipe da Secom responsável pela campanha.

Diagnosticada aos 27 anos com dislexia, Patrícia Ribeiro de Almeida é formada em designer de interiores e, com o apoio da sua mãe Ailma Ribeiro de Almeida, está engajada nessa causa. Ela chama a atenção para o sofrimento do portador até o diagnóstico da dislexia. “Muitas vezes sofremos bullying sem saber a causa do problema. Essa campanha veio para mostrar que a gente existe”.

Além do gerente de Marketing da ALMT, Ricardo Sardinha Clemente, também participaram as integrantes da Associação de Mães de Portadores, Marilda Santos (assistente social) e Alairce Pereira Magalhães (servidora pública).

SÍNDROME – A dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002. Essa também é a definição usada pelo National Institute of Child Health and Human Development – NICHD).

 Possíveis Sinais

Alguns sinais na pré-escola

Dispersão;

Fraco desenvolvimento da atenção;

Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem

Dificuldade de aprender rimas e canções;

Fraco desenvolvimento da coordenação motora;

Dificuldade com quebra-cabeças;

Falta de interesse por livros impressos.

 

Alguns Sinais na Idade Escolar

Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;

Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);

Desatenção e dispersão;

Dificuldade em copiar de livros e da lousa;

Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);

Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences;

Confusão para nomear entre esquerda e direita;

Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;

Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;

Próximo passo: diagnóstico

Crédito: Por ITIMARA FIGUEIREDO/ Assessoria de Imprensa da Presidência

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