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- QUINTA-FEIRA, 16 , JANEIRO 2025
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presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, afirmou nesta semana à imprensa que devido a pequena distribuição de vacinas contra o coronavírus, por parte do Governo Federal, às vezes chega a faltar o imunizante em algumas cidades do interior.
Segundo Fraga, “como a distribuição de vacina está sendo muito pequena, apesar de ser encaminhada com frequência para os estados e municípios, dentro do Programa Nacional de Imunização, no intervalo de receber um lote para o outro, a gente fica, às vezes, até sem vacinas em alguns dias para vacinar a população”, reclamou o presidente”.
“Evidentemente isso é decorrente do pequeno número de vacinas que o Governo Federal está recebendo dos fabricantes e, consequentemente, isso termina refletindo lá na base. Chegam doses pequenas, e os gestores fazem esse trabalho muito rapidamente, isso acaba deixando um vaco entre um lote e outro”, explicou.
Segundo ele, a falta de vacina continua, “mas nós continuamos cobrando o Governo Federal porque precisamos imunizar o mais rápido possível a nossa população, e assim, retomar as nossas atividades econômicas funcionando em sua plenitude”, acrescentando que além da falta de vacinas, “temos a falta de emprego, de renda, milhares e milhares de pessoas passando fome, necessitando de alimento em função da crise decorrente da pandemia”.
O líder da AMM disse que fará gestões em Brasília na próxima semana. “Vamos semana que vem fazer gestões em Brasília, no Ministério da Saúde, para que envie mais vacinas para Mato Grosso. Temos que fazer com que nossa vida comece a voltar à normalidade, que a economia venha a crescer”.
Neurinal Fraga adiantou ainda que conversa frequentemente com o Governo do Estado sobre o tema. “Também estamos conversando com as lideranças estaduais e acreditamos que o volume de obras que o governo começou a implantar, como o lançamento de novos programas de infraestrutura, começa a dar outra face nessa crise em que vivemos. Os próprios gestores municipais estão se preparando para o pós-pandemia. A expectativa é gerar ações para garantir emprego e renda para a população. O Estado e as prefeituras são indutores do desenvolvimento”.
Fonte: Odocumento