- Cuiabá
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O senador Jaime Campos (DEM), em entrevista na rádio Vila Real, na manhã desta quinta-feira (29), questionado sobre as eleições de 2022, disse que é amigo do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), mas que como partidário que é, vai aguardar a decisão do governador sobre a sucessão do Palácio Paiaguás. “Essa pergunta chama tranca rua”, brincou o senador, afirmando que “é amigo do Emanuel Pinheiro. Eu votei no pai dele, o saudoso deputado federal Emanuel Pinheiro, foi o primeiro voto que eu dei. Eu era moço novo. Esse embate entre o governador Mauro Mendes e o prefeito Emanuel Pinheiro não é bom para ninguém”, declarou o senador.
Para Jaime Campos, o governador e o prefeito precisam superar as divergências. “Acho que nós temos que superar esses problemas de ordem partidária e pessoal. Temos que ver o bem comum da sociedade, sobretudo o Emanuel Pinheiro, que é prefeito de segundo mandato da Capital”, disse.
“Eu sou muito partidário, sempre votei em candidato do meu partido. Nem o Mauro nem o Emanuel definiram se vão ser candidatos. O Mauro disse que só vai falar em abril do ano que vem, e o Emanuel acabou de ser reeleito prefeito da Capital. São dois nomes de qualidade, pessoas que têm serviços prestados, mas ainda não temos definição de candidatura. Eu, no meu caso, sou partidário, sou do Democrata, tenho que aguardar a decisão do governador”.
Depois de garantir que não usa o fundo partidário e afirmar que faz eleição com recursos próprios, Jaime Campos foi interpelado por um ouvinte se estaria, na política, pagando para trabalhar, o senador democrata disse que não vive de política. “Eu não vivo de política. Não sou profissional da política, eu vivo do meu trabalho, do meu suor. Eu começo trabalhar às 5 horas da manhã e paro às 10h da noite. Agora, tem uns que vivem de política. Quando você fala em que o cidadão vai investir em política que para tirar, puxar para trás, é malandro né?. Tem que estar na cadeia. Política se faz é com ideologia, com compromisso”, afirmou.
“Eu tenho seis mandatos e não tenho um B.O contra mim, graças a Deus. Sou limpo, agora tem cidadão que quer fazer da política um instrumento pessoal, o interesse público fica para trás. Não é o meu caso. Eu tenho meu negócio, tenho 350 funcionários nas minhas empresas, trabalho, minha mulher trabalha, meus filhos trabalham. Agora, tem aqueles bacanas que fazem da política um interesse pessoal. Não é o caso do senador Jaime Campos. Eu ganhei seis eleições, e ninguém ganha seis eleições se não tiver qualidade, predicado e serviços prestados à sociedade. Muitos gastam para tirar depois o dinheiro dobrado. Não é meu caso, eu faço política com coragem, respeito e lealdade à população”, completou.
Fonte: Odocumento