Em entrevista com jornalistas durante solenidade no Palácio Paiaguás, na sexta-feira (10), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), questionado sobre posicionamento em relação a 2022, se receberia o pré-candidato à Presidência, Lula da Silva (PT), em uma visita, Mendes disse que representa o Executivo e, enquanto governador, tem que receber todos, mas que isso não representa decisão eleitoral.

“Posso dialogar com qualquer um, não tem problema, eu represento o Executivo do Estado de Mato Grosso para os 3,5 milhões de mato-grossenses, se te um, ou cem ou mil ou dez mil que pensa A, pensa B, eu não posso me furtar de dialogar. Uma coisa é dialogar, com qualquer corrente política, outra coisa é tomar uma decisão. Eu estou aberto a dialogar com qualquer corrente de pensamento político ideológico”, adiantou.

Se receberia o ex-presidente Lula da Silva, Mendes disse que “como governador eu tenho o dever de agir conforme a liturgia do cargo, devo respeito às autoridades, às leis vigentes, tenho que agir com prudência, não posso descartar possibilidade A, B ou C, nem refutar, não tenho nada contra ou a favor de nenhum candidato”, adiantou.

Mendes argumentou que não pensa política-eleitoral neste momento. “Não estou pensando em política eleitoral para 2022, estou focado em gestão e como governador, tenho sim o dever de ouvir e receber, de fazer o lado institucional do cargo que represento”.

No campo estadual, Mendes voltou a desconversar e afirmar que só vai se posicionar no próximo ano. “Vamos deichar a eleição de 2022 para 2022. Até lá, vamos trabalhar, fazer entregas, diminuir o custo da máquina e prestar um bom serviço para a população. Meu compromisso foi governar por quatro anos. A população me deu o mandato e estou trabalhando muito para honrar o voto de confiaça”, disse.

Fonte:  Odocumento