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O deputado federal Abílio Júnior (PL), em entrevista à imprensa da Capital, negou veementemente que tenha feito uma fala homofóbica contra a deputada Érika Hilton (Psol-SP). Por outros parlamentares, Abílio Júnior foi acusado de transfobia pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), durante sessão da CPI Mista dos Atos Golpistas, em Brasília.
À imprensa, o federal justificou: “Eu nem estava falando com a Érika, eu estava cuidando da minha vida lá. Estava conversando com outros deputados e do nada a Érika chega e me chama de carência, de alguma coisa assim…Eu só ouvi porque alguém falou assim, a Érika disse que você está carente. Eu vi depois, no momento eu nem reparei porque estava rindo do deputado que estava do meu lado. Eu estava fazendo vídeos e foi a vez dela. Eu estava tendo uma discussão com a relatora, dá para ver isso. Quando foi a vez dela ela disse: o deputado Abílio precisa cuidar da sua carência, mas eu só fui me tocar que ela tinha falado isso, depois”, disse o parlamentar.
“Ficou todo mundo olhando e rindo, e a sessão seguiu. Depois vem o senador e fala que eu tinha feito uma fala homofóbica, mas eu não fiz. Não entendi o que aconteceu, o senador estava na minha frente, de costas para mim. Ainda que eu tivesse falado, ele não tinha como ver se foi eu. Ele estava de costas para mim, a Soraya estava de costas para mim. Alguém chegou e falou alguma coisa para ele, a Érika já tinha falado e do nada ele pediu pela ordem para tumultuar”, esclareceu Abílio Júnior.
Segundo o federal mato-grossense, “as câmeras de segurança mostram tudo e isso vai vir a público. Se tivesse tido qualquer coisa na minha fala, tinha um monte de gente filmando tudo lá, isso já teria vindo a público. Não tem um vídeo meu, um áudio, não aparece uma fala minha em lugar nenhum, falando nada sobre isso. A própria Érika disse que não ouviu, que não sabe quem falou”, argumentou ainda.
Fonte: ODOC