O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou à imprensa que fará no próximo mês, uma conversa com o governador Mauro Mendes (União), sobre as eleições de 2024. Botelho afirmou que vai propor um diálogo com o partido para definir se permanece na agremiação ou vai tocar o seu projeto para a Prefeitura de Cuiabá em 2024 em outra agremiação partidária.

“Na verdade, ninguém ainda me procurou para conversar, só o Mauro Carvalho, fora ele, ninguém veio conversar comigo, ninguém falou sobre esse assunto. Eu vou propor para o partido, agora no início de setembro, uma conversa com eles, e aí se o partido realmente manter com essa tendência que está, de não ter uma regra clara ou ser só a vontade do governador, eu realmente vou sair do partido”, declarou.

“Isso aí está definido, não vou ficar. Vou trabalhar a minha candidatura em outros lados. O governador está sabendo disso, eu estou aguardando uma conversa com ele. Mas se criar oportunidade para todos dentro do partido, beleza…Agora, se ficar do jeito que está caminhando, aí eu não tenho interesse nenhum em ficar num grupo que não há uma democracia dentro, uma oportunidade para todos, daí pra mim não serve”, disse o parlamentar.

“Eu pretendo sair de forma amigável, de forma que eu continue na base, que continue minha amizade com o governador. É isso que eu estou buscando, porque brigas eleitorais não fazem parte do dia a dia da administração. Mas ainda tem muito tempo, temos 14 meses para as eleições de 2024. Podemos encaminhar isso com muita tranquilidade, não precisamos ir afoitos. A gente vai ter uma conversa em setembro, até outubro e novembro eu acho que define. Até novembro tem que ter essa decisão”.

Para Botelho, o futuro prefeito de Cuiabá não pode ser “inimigo” do governador Mauro Mendes. Questionado se o futuro prefeito de Cuiabá tem que estar alinhado com o governador Mauro Mendes (União), Botelho disse que “não pode ser inimigo, não pode criar briga. Agora, não precisa ser do mesmo partido. Se for assim então para a eleição, ele põe o candidato dele e acabou”.

Fonte:  ODOC