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A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) busca uma reunião com o governador Mauro Mendes para discutir a questão do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab) e seu impacto no abate de fêmeas bovinas. Tanto a pecuária de corte quanto a de leite estão passando por dificuldades e busca ajuda do Estado.
Um ofício com abaixo-assinado com assinaturas dos 61 presidentes sindicatos rurais junto à Casa Civil foi protocolada no dia 06 de setembro, mas ainda não divulgada a data da reunião com o setor produtivo. O ofício também foi encaminhado ao secretário César Miranda, da Sedec, e ao deputado estadual Valmir Moretto.
Atualmente, o Fethab incidido sobre as fêmeas bovinas abatidas representa cerca de 2,5% do valor apurado dos animais, devido à queda do preço real da arroba, o imposto está afetando a pecuária no estado.
A reunião foi um pedido sinalizado por presidentes de sindicatos rurais durante a Assembleia Extraordinária realizada no último dia 30 de agosto, no auditório da Famato.
Em artigo recente, o presidente da Acrimat, Oswaldo Ribeiro Junior, disse que o setor vive em altos e baixos, mas precisa de redução de taxas, estimulo à abertura de novas e pequenas plantas frigoríficas, abatedouros municipais, além de campanhas de estimulo ao consumo da carne bovina, na orientação e educação continuada de milhares de pequenos e médios produtores, abertura de cooperativas de produtores e até mesmo formação de pools de venda de animais e compra de insumos.
“Precisamos urgentemente de políticas efetivas de Estado, sejam elas de qualquer esfera, mais ágeis e eficientes, porque hoje elas se mostram poucas e lentas, muitas vezes ultrapassadas devido à dinâmica do mercado. As leis e os gestores públicos precisam se adaptar às novas necessidades no tempo certo. Isso é o que diferencia um setor público eficiente. A velocidade de reação e adaptação aos desafios que se mostram cada vez mais frequentes. Nosso papel como produtores estamos fazendo, que é pagar nossos impostos e produzir cada vez mais e melhor em áreas cada vez menores”.
Fonte: ODOC