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11/12/2023 - 10:17

Partido Novo descarta aliança com a esquerda e quer melhorar desempenho nas eleições de 2024

Presidentes nacional e estadual do Novo, Eduardo Ribeiro e Sérgio Antunes e o ex-procurador Deltan Dallagnol, em Cuiabá

O Partido Novo realizou uma reunião em Cuiabá para dar início às discussões sobre as eleições municipais do próximo ano em Mato Grosso. Durante o evento, foi apresentado um novo formato do partido, reformulado exclusivamente com o objetivo de proporcionar uma competição mais acirrada nas futuras eleições, mantendo seus “princípios liberais” intactos.

Os presidentes nacional e estadual, Eduardo Ribeiro e Sérgio Antunes, respectivamente, estiveram presentes, juntamente com o ex-procurador da República e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol.

Em Cuiabá, não foram anunciados nomes para as disputas de prefeito ou vereador. No entanto, as lideranças destacaram o compromisso de articular a formação de candidaturas sólidas e apoiar projetos, desde que não estejam vinculados a partidos de esquerda.

Em 2020, o Partido Novo participou da corrida pela Prefeitura de Cuiabá com Paulo Henrique Grando, mas obteve a última colocação, com apenas 1,05% dos votos válidos.

O presidente nacional, Eduardo Ribeiro, iniciou sua fala enfatizando que não há acordos estabelecidos para possíveis coligações, mas ressaltou a recusa em colaborar com partidos de esquerda. “Ainda não definimos as diretrizes, mas com certeza não iremos aliar com partidos esquerda. Há uma abertura para fazermos aliança com partidos de centro, centro direita e direita. Isso já foi feito na eleição do Romeu Zema [em Minas Gerais] por uma questão óbvia, ideológica e pragmática, não estaremos coligando com partidos de esquerda […] Não tem a menor chance”, garantiu Ribeiro.

Seguindo a mesma linha, o empresário Sérgio Antunes afirmou que não há espaço para esquerdistas e adeptos do radicalismo no Partido Novo. “O Novo, quando as pessoas são de esquerda, elas nem ficam no Novo. Mas o Novo, talvez, ele pega um pouco da turma mais do centro também, do centro direita. Então, acho que esse aspecto político, a gente não tem um radicalismo que a gente vê muitas vezes em algumas falas. Eu acho que esse radicalismo nunca é muito bom. Ele é bom numa coisa, mas num contexto, a gente precisa de uma coisa mais [pacifica], todo dia, uma evolução”, concluiu.

Conforme noticiado pelo PORTAL O DOCUMENTO, Deltan também falou com a imprensa e garantiu que vai lutar contra a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós temos uma série de práticas que não coadunam com a postura de um ministro do STF, mas se Dino for ao STF, ele será uma espécie de mistura de Alexandre de Moraes com o ministro Gilmar Mendes. Uma politização do ministro Gilmar Mendes, quando a gente já tem um corte por demais de política, e um caráter mais autoritário do Moraes. É isso que eu espero de Dino no STF”, disse o ex-procurador.

 

 

Fonte:  ODOC

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