Desta forma, percebe-se que os incentivos têm contribuído para a diversificação da economia do estado. Mato Grosso, tradicionalmente conhecido pela agropecuária, tem visto um aumento na instalação de indústrias e serviços, o que é vital para a sustentabilidade econômica a longo prazo. Conforme a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado cresceu 4,9% no setor industrial de janeiro a novembro de 2024.
Essa diversificação inicia a criação de um panorama mais independente no ambiente de negócios, aos poucos o Estado caminha para não ser dependente apenas de um setor. Assim, podemos observar os incentivos fiscais como uma ferramenta estratégica para moldar um futuro econômico mais equilibrado.
Além disso, destacamos o impacto social que geram os incentivos. Com o aumento dos investimentos, surgem novas oportunidades de emprego, o que melhora a qualidade de vida da população local. A geração de empregos não se limita apenas à criação de novas vagas, mas também à capacitação da mão de obra, que se torna mais qualificada e preparada para os desafios do mercado. Isso resulta em um ciclo virtuoso de desenvolvimento, onde a economia cresce e a sociedade se beneficia.
Podemos concluir que os incentivos fiscais em Mato Grosso são uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento econômico e social do estado. Com um retorno de R$4 para cada R$1 investido, fica evidente que essa estratégia não apenas atrai investimentos, mas também promove a diversificação econômica e a geração de empregos.
Anderson Lombardi é secretário-adjunto de Agronegócio e Investimentos no Estado, advogado especialista em direito tributário e servidor público há 18 anos