- Cuiabá
- DOMINGO, 12 , JANEIRO 2025
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A vítolência virtual passa ser foco de palestras desenvolvidas pelos projetos da Polícia Judiciária Civil em Escolas da região metropolitana e do interior do Estado. Nesta semana, 200 alunos do Centro Educacional Maria Auxiliadora (Cema) participaram do encontro com as equipes do De Bem Com a Vida e Rede Digital pela Paz, que teve como foco o tema “Bullying não é brincadeira”, que deu ênfase no Cyberbullying.
O bullying, termo em inglês que pode significar desde uma intimidação verbal até uma agressão física, já era um dos temas abordados com os estudantes. Buscando uma conversa leve, porém responsável, os palestrantes entram no assunto expondo 8 conceitos diferentes que caracterizam o comportamento que na maioria dos casos nasce dentro da escola. Atualmente, as variações do tema são divididas em Bullying físico, psicológico, moral, verbal, sexual, social, material e virtual ou cyberbullying.
Dentre os tópicos abordados pelos investigadores o que mereceu maior destaque foi o cyberbullying, que trata-se da prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar, além de ser uma forma indireta de violência entre o agressor e a vítima. Entre as ações que caracterizam o cyberblllying estão:
O investigador Ademar Torres alertou os alunos a respeito de alguns exemplos de crimes tipificados no Código Penal que podem ocorrer no meio virtual dentre eles a calúnia, difamação e injúria, entre outros. “Todos estes podendo ser cometidos no meio digital, seja por meio de um e-mail, redes sociais ou qualquer outro meio”, destacou o policial
Para o investigador Edmir a proposta do projeto social Rede Digital pela Paz é promover a cultura da paz e envolve ações voltadas para prevenção da criminalidade.
“O bullying virtual se torna ainda mais prejudicial, uma vez que as imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente. A ideia é mobilizar os alunos das escolas visitadas a buscar novas formas de convivência baseadas na conciliação, na generosidade, na solidariedade, no respeito absoluto aos direitos humanos e às diferenças, a rejeição de toda forma de opressão e de violência, o livre fluxo de informações e, sobretudo o compartilhamento do conhecimento”, finalizou o investigador.
Crédito: PJC