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18/12/2019 - 10:48

Júlio lembra exigência do DEM nacional por candidatura própria ao Senado e vai tentar viabilizar seu nome

Exigência da cúpula nacional barra apoio do DEM a Carlos Fávaro e Júlio Campos põe nome à disposição

Questionado sobre a possibilidade de disputar o Senado da República, com uma eleição suplementar no próximo ano, em função da cassação da senadora Selma Arruda (Podemos), o ex-governador Júlio José de Campos (DEM), disse que está à disposição do partido.

“Agora Inês é morta, não cabe nenhuma outra solução a não ser cumprir o veredicto legal que é o afastamento da Dra. Selma e a realização de uma nova eleição”, disse Júlio Campos, líder histórico do Democratas em Mato Grosso.

“Meu nome está à disposição do partido, agora você não pode ser candidato de si próprio. Coloquei meu nome para o partido. Não pode ser uma candidatura imposta por ninguém. Nem Jaime Campos, nem Mauro Mendes, nem Botelho ou Dilmar Dal Bosco, que tem poder de mando, podem definir. Tem que ouvir os convencionais. Temos 71 membros do diretório regional. Temos os convencionais que representam os municípios, mais de 30 delegados, que vão escolher esse candidato. São mais de cem votantes com direito a voto. E também pesquisas, porque não adianta contrariar os interesses populares”, observou.

Conforme o ex-governador, há uma grande expectativa em relação a eleição suplementar para o Senado. “Estamos sentindo muita expectativa em relação a essa eleição suplementar que vai ocorrer no ano que vem. Realmente as provas no processo eram muito contundentes. Quando houve a unanimidade no TRE, 7 a 0, sem nenhuma contestação do Tribunal local, que acompanhou in loco o processo, toda a situação, dificilmente o Tribunal Superior Eleitoral iria revogar”.

No Democratas, conforme Júlio Campos, até agora ninguém se auto apresentou para a disputa. “Existem comentários de que o meu nome é bem visto nas bases partidárias. Há o nome do deputado Botelho, que é o presidente da Assembleia Legislativa e tem um orçamento de R$ 450 milhões na mão dele anual. É um cargo importantíssimo e também o nosso líder de governo, o deputado Dilmar Dal Bosco. Podem surgir mais companheiros”, disse.

Segundo Júlio José de Campos, é orientação nacional do partido para que o DEM lance candidato ao Senado. “É interesse do partido em nível nacional ter essa vaga. Hoje temos seis senadores, queremos chegar no sétimo, então, baseado nisso, não será possível abrirmos mão da disputa. Ainda mais uma disputa solidária, que serve de ensaio para as eleições municipais que acontecem em outubro do próximo ano”.

Segundo Campos, “o Fávaro (Carlos) até merecia ser senador, é um bom companheiro, mas a legislação não permite. A vaga era dele, agora não. É preciso ter nova eleição. Outros nomes estão surgindo, como o do Sachetti, do Nilson Leitão. Cada partido vai querer fazer o seu teste. Isso é natural”.

 

 

 

 

 

Por: Odocumento

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