O suplente de deputado estadual Gilberto Cattani, que teve 11.629 votos na eleição de 2018, está em Cuiabá para buscar sua condição de assumir a vaga deixada pela morte do deputado Sílvio Fávero. Cattani, que ficou primeiro suplente, deixou o PSL, ano passado, para disputar a eleição do Senado na condição de primeiro suplente. Ele garante que voltou para o PSL em fevereiro deste ano.

“Voltamos a conversar em janeiro, e retornamos ao partido em fevereiro. Da minha parte não vejo dificuldade nenhuma nisso. Sou o primeiro suplente e devo isso a nada mais, nada menos, do que 11 mil 629 mato-grossenses que confiaram em mim. É por isso que estamos seguros”, disse em entrevista ao portal O Documento.

“O que aconteceu foi uma fatalidade, jamais a gente esperava a morte do deputado Silvio Fávero. É uma perda muito grande. Um pai de família que deixa esposa e filhos. Não queria que fosse dessa maneira. Mas, como o dia em que falecer a minha mãe, falecer meu pai, a casinha dela vai ficar para a gente, vamos chorar a saída, mas vai ter que assumir o que sobrou”, disse.

“Estamos num sentimento de responsabilidade e de perda, mas estamos prontos para a missão. A minha saída do PSL é uma coisa pacífica, saímos com um objetivo, comunicamos o partido e logo após as eleições passada, voltamos a conversar, o partido onde estava também ficou desconfortável para nós, daí retornamos ao PSL”, explicou Cattani.

Se assumir a vaga na Assembleia, o suplente disse que vai ser parceiro do governador Mauro Mendes (DEM). “Nós vamos ser parceiros em tudo o que beneficia a população mato-grossense. Estamos aqui representando o mato-grossense, não o governo. Vamos estar prontos para ser parceiros do governo, mas eu nem entrei ainda, vamos esperar sentar e esquentar a cadeira”, completou.

Fonte:  Odocumento