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O Governo do Estado não aceitou a proposta, negociada entre Assembleia Legislativa e Fórum Sindical, prevendo o pagamento de 10,21% da Revisão Geral Anual (RGA).
A proposta foi feita ao Paiaguás na noite de terça-feira (21), após uma reunião de duas horas entre deputados e membros do Fórum Sindical, que representa o funcionalismo público de Mato Grosso.
Na reunião, os grevistas deram o aval para que os deputados apresentassem os números ao governador Pedro Taques.
Conforme o acordado, além de pagar três parcelas de 2% – nos meses de setembro deste ano e janeiro e abril de 2017 -, o Governo pagaria uma quarta, de 4,21%, em abril, referente à retroatividade inflacionária.
O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf, disse que o Governo negociará com a categoria e apresentará uma nova proposta, caso os grevistas cumpram uma série de condicionantes. No entanto, a categoria não aceitou. A tendência é que a greve seja mantida.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente (Sisma-MT), Oscarlino Alves, lamentou o desfecho da reunião e disse que a negociação voltou à estaca zero.
“O Governo não aceitou a intermediação da proposta construída junto com os deputados e a greve continua. O projeto que se encontra na casa é o que vale. Até o deputado Wilson Santos mostrou em seu semblante uma decepção. O Governador não quer ceder e nós, presidentes dos sindicatos, vamos nos reunir e continuar com nosso encaminhamento”, afirmou Oscarlino.
O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) informou que uma reunião acontecerá no final da tarde desta quarta-feira.
“O presidente [Guilherme Maluf] convocou uma reunião extraordinária para daqui a pouco. Nessa reunião vamos fazer as ponderações necessárias, inclusive de preservação e de sobrevivência do próprio Parlamento, que não tem que se envolver e nem se expor a uma inabilidade politico-administrativa do Governo”, afirmou Emanuel.
Ele ainda disse que os parlamentares tentaram de todas as formas achar uma solução para o impasse da RGA, mas que, “infelizmente, o Governo ainda está batendo o pé”.