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- SEXTA-FEIRA, 10 , JANEIRO 2025
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O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou que a Assembleia Legislativa deve reprovar o projeto que fixa a forma de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos.
Nesta segunda-feira (27) ocorre uma sessão extraordinária e o processo de votação será reiniciado, após decisão do desembargador Márcio Vidal, do Tribunal de Justiça, apontar possíveis erros na votação que ocorreu na última quarta-feira (22).
“A tendência é do voto contrário ao projeto ganhar. Os deputados são representantes do povo, não do Palácio Paiaguás. E todo esse período de paralisação, até segunda, haverá maturação da injustiça da qual os servidores são vitimas”, disse Emanuel.
Para o deputado, a reprovação do projeto não é um voto contra o governador Pedro Taques (PSDB), mas, sim, a favor da continuidade das negociações com os servidores.
“Os deputados estão vendo que o Governo errou na dose, cometeu uma sucessão de equívocos políticos que estão prejudicando não só os servidores, mas a Assembleia também. Se vai pagar em setembro, não há nenhuma razão em mandar o projeto agora. É uma forma de dividir o desgaste, jogar o problema para o Legislativo”, afirmou.
O parlamentar ainda disse que, caso haja penalidade aos deputados da base governista que votaram contra o projeto, será “mais um grande erro político do governador”.
Polêmica de votos
Emanuel Pinheiro criticou a condução do presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), na votação do projeto, na última quarta-feira (22).
Isso porque Maluf declarou que a primeira votação dera 12 votos a favor da aprovação e 10 contrários. Entretanto, deputados de oposição questionaram o placar final.
Janaina Riva (PMDB) afirmou que foram contabilizados votos de parlamentares que estavam fora do plenário, como Baiano Filho (PSDB).
Para Pinheiro, o deputado Guilherme Maluf deixou a sessão se tornar uma “bagunça generalizada”.
“O que houve foi uma grande bagunça generalizada. O correto era o Maluf mandar todos sentarem, contar voto por voto, mas ficou tumultuado e, claro, deu polêmica”, disse.