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Justiça com as portas abertas, diálogo, gestão participativa e valorização de pessoas são alguns dos eixos da gestão para o biênio 2023/2024 do Poder Judiciário de Mato Grosso, apresentados pela presidente eleita, desembargadora Clarice Claudino da Silva, durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (24 de outubro). A continuidade de ações que deram certo também irão nortear a administração frente à Corregedoria-Geral da Justiça, conforme anunciou o corregedor eleito, desembargador Juvenal Pereira da Silva, também presente na conversa com a imprensa local.
“O que eu penso gira em torno de uma gestão participativa e principalmente e com muito diálogo, que é aquilo que eu tenho como filosofia de vida. Valorização das pessoas, tanto das que trabalham no Judiciário, quanto aquelas que o procuram é uma continuidade de algo que já vem sendo construído, com ênfase maior na tecnologia. Mas ao mesmo tempo voltado para o viés humano, para a humanização máxima que conseguirmos desse relacionamento interno: seja com servidores, com colaboradores e magistratura de uma forma geral”, afirmou a desembargadora.
De acordo com a presidente eleita, a política de pacificação social, aquela que investe no diálogo como principal vetor de melhoria de qualidade de vida é o que ela gostaria que fosse experimentado diariamente no Judiciário, tanto nas relações internas quanto externas. “Já temos levado essas sementes para muitas pessoas, para muitas comunidades e agora é hora de investir no interno também, nessas práticas, sejam as restaurativas ou conciliatórias de forma geral”, complementou.
Clarice Claudino da Silva fez questão de agradecer à presidente do TJMT, desembargadora Maria Helena Póvoas, que segundo afirma, abriu as portas da Presidência e não tem medido esforços nesse período de transição, com uma ótima receptividade.
A desembargadora apresentou a juízes e os dois juízes que irão lhe auxiliar na Presidência: Viviane Brito Rebello, Tulio Duailibi Alves Souza e Agamenon Alcântara Moreno Júnior.
A magistrada justificou a ausência da vice-presidente eleita, desembargadora Maria Erotides Kneip na entrevista coletiva. Nesta data, ela participa de um evento em outro estado representando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Corregedoria-Geral da Justiça – Eleito corregedor para os próximos dois anos, o desembargador Juvenal Pereira da Silva destacou a satisfação em compartilhar a administração da Justiça estadual para levar àqueles que procuram o Judiciário bem como à sociedade, a melhor prestação de serviços.
Para que tudo transcorra da melhor forma possível, o magistrado disse que poucas alterações serão feitas nas questões relativas aos projetos, já que ao longo dos anos essa continuidade demonstrou-se acertada nos resultados práticos.
“Não sou de muitas alterações. Como a Corregedoria já tem produtos pré-definidos para a sociedade, que é a prestação da tutela jurisdicional, a nossa atuação será desenvolvida num trabalho de prosseguimento de gestões anteriores e que hoje estamos alcançando nível de excelência na prestação dos serviços.”
O corregedor eleito disse ainda como será a sua gestão frente à administração do primeiro Grau de Jurisdição. “O papel da Corregedoria, na minha gestão, em primeiro lugar, será orientativa aos magistrados e servidores e desmistificar que Corregedoria estaria para corrigir. No entanto não vamos prevaricar quando necessário realizar as devidas correições aqueles do Judiciário que se colocarem à margem da lei.
Juvenal Pereira da Silva disse que os juízes auxiliares que estarão ao seu lado durante a gestão serão mantidos: juíza Christiane da Costa Marques Neves, Emerson Luis Pereira Cajango, Eduardo Calmon de Almeida Cezar e Lidio Modesto da Silva Filho, que substituirá o juiz João Thiago Guerra, que atualmente ocupa cargo de conselheiro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“A Corregedoria dispõe de juízes auxiliares que são magistrados de escol para dar prosseguimento a esse trabalho que está sendo desenvolvido. Estou a mantê-los porque sei da responsabilidade, profissionalismo, do alto conhecimento, do envolvimento para com o Poder Judiciário. Quero também registrar gratidão ao corregedor José Zuquim Nogueira, pois assim que fui sufragado como corregedor ele já abriu as portas para tomar conhecimento de todas as ações”, finalizou.
Fonte: Odocumento