O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), afirmou durante a posse do deputado federal licenciado Fábio Garcia (União), na Casa Civil, que a escolha do federal se deu pela experiência técnica, experiência política e confiança.

Mendes descartou que a escolha de Garcia foi para dar visibilidade política, uma vez que o deputado federal disputa internamente, no União Brasil, com o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, a condição de ser candidato a prefeito de Cuiabá em 2024. “Cada um faz a avaliação que acha natural, sempre fui cartesiano com decisões óbvias. E quando se trata da Casa Civil, é muito óbvio que eu escolho alguém da minha confiança, alguém que tenha uma certa experiência política para continuar um trabalho que vem sendo feito, o governo não está iniciando hoje”, disse Mendes.

Conforme o governador, “é muito natural que eu escolha alguém que tenha uma experiência técnica também, porque o governo e a Casa Civil também faz uma articulação para dentro do governo. O Fábio tem esses predicados, eu não levei em consideração aquilo que todo mundo pensa e acha que é o óbvio, que é dar uma projeção para o Fábio. Eu escolhi porque ele tem experiência técnica, tem experiência política e tem a minha confiança para exercer esse importante cargo”, disse à imprensa.

“Fábio Garcia assume em função do afastamento do Mauro Carvalho que assume o Senado Federal. Temos convicção de que o Fabinho vai poder desempenhar a altura e continuar dando sequência a um trabalho exitoso que o Mauro Carvalho fez ao longo desse período, nos ajudou muito no diálogo com todos os poderes, dentro do próprio governo, nosso governo tem uma característica muito mais técnica, é um governo que faz mais gestão do que aquela chamada política, principalmente aquela política convencional, a política de resultados voltada para o cidadão, e o Fábio tem bons conhecimentos, é engenheiro de formação, é empreendedor, trabalhou no mercado e tem conhecimento político para fazer uma boa interface com todos aqueles que nós precisaremos fazer. Não tenho dúvida de que ele vai dar uma boa contribuição à gestão estadual”, declarou o governador.

Questionado sobre o fato de não ter escalado o secretário de Fazenda, Rogério Gallo (União), para a Casa Civil, como fez durante o período eleitoral do ano passado, Mendes disse que “o Gallo, neste momento, está desempenhando um papel excepcional em relação a reforma tributária. Lá em Brasília, pelo conhecimento técnico que ele tem, e ser o secretário de Fazenda, em todas as rodas em que nos inserimos, do meio da conversa em diante ele domina por conta do conhecimento técnico. Não poderíamos abrir mão de ter um centroavante, um goleador discutindo neste momento o principal jogo do País, que é a reforma tributária”, afirmou.

Fonte:  ODOC