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23/11/2023 - 12:57

Vereadora diz que só dará satisfação sobre verba indenizatória após colegas também prestarem contas

Vereadora apontou perseguição por parte dos colegas de parlamento

Edna Sampaio, novamente vereadora conforme decisão judicial, disse nesta quinta-feira (23), em entrevista no Jornal da Cultura, que recebeu com tranquilidade a decisão da Justiça que derrubou a sua cassação pela Câmara de Vereadores. “Recebi com muita tranquilidade porque em nenhum momento duvidei que a justiça seria feita. Falei isso por diversas vezes, que esperava por essa decisão”, disse Edna Sampaio.

“Acho que a Câmara cometeu uma atrocidade comigo. E isso é algo que não poderia perdurar. Estou muito satisfeita com a decisão do juiz que terminantemente acolheu a nossa apelação”, acrescentou.

Questionada se no seu retorno à Câmara vai dar o mesmo modus operandi que deu em relação à verba indenizatória (VI), motivo da sua cassação por 20 votos na Casa de Leis, Edna Sampaio disse que vai adotar o mesmo procedimento que os vereadores, ou seja, de não prestar contas.

“A minha decisão política é fazer o que todos os vereadores fazem. Eu prestei contas do meu mandato, prestei contas da execução financeira e fui cassada por isso. A minha posição vai ser fazer exatamente o que todos os vereadores fazem, não dar satisfação de como eu estou fazendo a gestão desse recurso, porque a menos que se aprove ali na Câmara uma resolução para que todos os vereadores sejam obrigados a prestar contas”, afirmou.

“Eu acho uma falta de respeito tremenda terem feito isso comigo, me exposto dessa maneira, ter feito uma verdadeira cassação às bruxas contra mim, sem que tivesse sequer me dado a oportunidade de me defender para falar de uma coisa absurda que eu nunca vou aceitar tamanha falta de respeito. Autoridades estão sendo denunciadas com frequência por corrupção de milhões, outras por malversação, outras por compra ilegal de mercúrio. Eu estou sendo ridicularizada desde o começo do ano por conta de R$ 20 mil reais, como se eu fosse uma trombadinha que precisasse ser perseguida por uma conduta considerada legal”, declarou Edna Sampaio.

 

Fonte:  ODOC

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